Referências Bibliográficas

Informações gerais:

  • Ao final de todo trabalho acadêmico, seja ele um artigo, um ensaio, uma monografia, etc., é preciso listar todas as fontes que foram utilizadas na sua elaboração. A essa lista denominamos atualmente “Referências”;
  • Devemos listar apenas o material efetivamente citado ou mencionado no trabalho;
  • Nesta parte do trabalho, o espaçamento entre linhas é simples e não se usa parágrafo. Pula-se uma linha para separar uma referência da seguinte. O alinhamento do texto é à esquerda;
  • A lista segue ordem alfabética;

A ordem geral é a seguinte:

SOBRENOME, Nome do autor. Nome da obra. Cidade: Editora, ano.

Autor:
Lista-se pelo sobrenome, o qual virá sempre em letras maiúsculas;O prenome pode ser escrito por inteiro, sendo apenas a primeira letra em maiúsculo. Pode-se também abreviar o prenome, mas nesse caso é preciso padronizar, ou seja, seguir este padrão em todas as obras referenciadas. Ex.:

SCHOPENHAUER, A.SCHOPENHAUER, Arthur.

Quando usamos mais de uma obra de um mesmo autor, substituímos o seu nome, a partir da segunda ocorrência, por seis traços (underline). Ex:

RICOEUR, Paul. Amour et justice. Tübingen: Mohr, 1990______.
Ce qui me préoccupe depuis trente ans. In: Revue Esprit, 8-9 (1986), p. 227-243.______.
De l’Esprit. In: Revue Philosophique de Louvain. Quatrième série, Tome 92, nº 2-3, 1994, p. 246-253.______.
Interpretação e ideolgias. Org., trad. e apres. Hilton Japiassu. Rio de Janeiro: F. Alves, 1977.

Quando houver dois ou três autores para uma mesma obra, separar seus nomes por ponto e vírgula. Ex:

RICOEUR, Paul; DUFRENNE, Mikel. Karl Jaspers et la philosophie de l’existence. Paris: Seuil, 1947, (Collections Esprit).

Quando houver mais de três autores, mencionar apenas o primeiro, seguido da expressão “et al.” Ex.:

CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.

O autor pode também ser institucional. Ex:

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM). Parte IV: Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica (SEMTEC/MEC), 1999.

Se o livro for uma coletânea de diversos artigos, e caso se queira citar toda coletânea, usar a expressão correspondente logo após seu nome, entre parênteses e com a primeira letra em maiúsculo: (Coord.), (Org.), (Ed.). Ex:

CAREIRO, M. C.; GENTIL, H. S. (Orgs.) Filosofia Francesa Contemporânea. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.

Se quisermos citar apenas um dos artigos de uma coletânea, é preciso começar pela sua especificação e, em seguida, acrescentar a expressão “In”, seguida do nome da obra. Ao final, é preciso também espercificar o intervalo de páginas que o artigo ou capítulo ocupa na obra em questão. O destaque é feito no nome da obra e não do artigo. Ex:

PAIVA, Rita. Filosofia e literatura: uma fusão secreta. In: CARNEIRO, M. C.; GENTIL, H. S. (Orgs.) Filosofia Francesa Contemporânea. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.

Obra:
O nome da obra é escrito com a primeira letra em maiúsculo e de modo destacado (pode ser negrito, itálico ou sublinhado) e padronizar as referências de acordo com essa escolha.Se a obra tiver subtítulo, esse não será destacado. Acrescentamos sempre dois pontos entre o título e o subtítulo. Ex:

BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. 2 ed. Trad., notas e posfácio: Paulo César de Souza. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

Se a obra for uma revista ou periódico, deverão ser acrescentadas informações adicionais, como número do volume e mês de publicação. (caso seja publicação semestral ou trimestral, por exemplo). Ex.:

MARTIN, L. F. B. Hegel e a contradição da natureza. In: Doispontos. Curitiba, São Carlos. Vol. 12, nº 02. Outubro de 2015, p. 111-121.

Edição, tradução e outras informações relevantes:
Só acrescentamos informação sobre edição se não for a primeira. Esta informação vem logo após o título daobra, antes da cidade.A edição pode ser revista, ampliada, aumentada e atualizada. estas informações serão colocadas sempre de modo abreviado. Ex:

3. ed. rev. e ampl.5. ed. rev. e atual.

Se for tradução, o nome do tradutor deve obrigatoriamente constar na referência. Ele vem logo após a edição (se houver). Do contrário, vem após o nome da obra.Se for um livro pertencente a uma coleção esta informação segue ao final da referência, entre parênteses.


Exemplos:

BIBLIOGRAPHIE DE PAUL RICOEUR. Disponível em: <http://www.fondsricoeur.fr/fr/pages/bibliographie.html> Acesso em 25 mai. 2015.
CAPELLE, Philippe. Éthique et religion. Jean Nabert et Paul Ricoeur. In: ROBILLIARD, Stéphanie: WORMS, Frédéric (dir.) Jean Nabert, Paffirmation éthique. Paris: Beauchesne, 2010, p. 293-304.
COLLOQUE INTERNATIONAL RICOEUR ET LA PENSEE ALLEMANDE: DE KANT A DILTHEY. Paris IV/Sorbonno et Fonds Ricocur, Paris, 10-12 juin 2015. disponível em: <http://www.fondsricoeur.fr/uploads/medias/actualite/colloque-ricoeur-et-la-pensee-allemande-progame-10-12-juin-2015.pdf> Acesso em 8 set. 2015.
MICHEL, Johann. Paul Ricocur: une philosophie de l’agir humain. Paris: Cerf. 2006.______.
Ricoeur et ses contemporains: Bourdicu, Derida, Deleuze, Foucault, Castoriadis. Paris: PUF, 2013.
NOBREGA. Francisco P. Compreender Hegel. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
NOVAES. Moacyr. Eternidade em Agostinho, interioridade senm stujcito. In: Revista Analytica, v. 9, n. 1, 2005, p. 93-121.
RYLE, Gilbert. The concept of mind. London: Routledge. 2009.
SAFATLE, Vladimir. ‘Fenomenologia do espirito’, de Hegel. Curso em 30 aulas disponível em<http://projetophronesis.com/2011/06/04/hegel> Acesso em 19 nov. 2019.
SARTRE. Jean-Paul. O existencialismo é una humanismo. Trad. Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural. 1987, p. 1-32. (Coleção Os Pensadores).
SCHMIDT. Lawrence K. Hermeneutica. 2. ed. Trad. Fábio Ribeiro, Petrópolis: Vozes, 2013.
SCHOPENHAUER. Arthur. O livre-arbítrio. São Paulo: Edições e Publicações Brasil., s/d.
SILVA, Franklin L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 1993, (ColeçãoLogos).
SPINOZA. Benedictus de. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Edição bilíngue: latim-português. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2007.
SZONDI, Peter. Esperança no passado: Sobre Waller Benjamin. In: Revista Artefilosofia, N° 6Abril/2009. Ouro Preto: IFAC, 2009. p. 13-25.
VALLS. Álvaro L. M. O que é Ética. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. (Coleção Primeiros Passos).

*Material escrito pela Drª. Cristina Amaro Viana Meireles

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